domingo, 1 de janeiro de 2012

O CORPO-















Espera pelo tato
Numa dança louca em pele ao sabor do toque
Derretendo-se pelas mãos, e em ondas cintilantes indo
Aos sentidos mais requintados, que na posse de si mesmos
Eram um desejo tanto na orgia do sonho
Que a mais ardente luxúria oculta expunha
Instintivamente
Algo diferente no espaço da carne a clamar tonto e sedento
Pelo que há de mais animal
Essência na imensidade da alma
Entre tu e eu

Miguel Eduardo Gonçalves